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  O prognóstico é geralmente bom e o tratamento apropriado é sobretudo sintomático, incluindo a prevenção da absorção das toxinas e o tratamento dos sinais e sintomas.

Tratamento[1][7]

  Primeiramente, deverão ser eliminadas as substâncias tóxicas do trato gastrointestinal através de uma lavagem gástrica ou pela administração de carvão ativado e purga, preferencialmente numa unidade de cuidados intensivos. A indução de emése não é recomendada, pois poderá causar uma potencial depressão do sistema nervoso central e provocar convulsões.

Carvão ativado.

  Uma vez que as ações  dos princípios ativos têm sido comparados às ações da atropina, o uso desta é fortemente contra-indicado.

 

  Não existe um antídoto específico para Amanita muscaria, contudo a fisostigmina (eserina), inibidor da colinesterase, tem sido recomendada, uma vez que neutraliza os efeitos causados pela intoxicação por atropina e por fármacos antimuscarínicos relacionados.

 

  No caso de convulsões, tem sido sugerida a administração de sedativos como diazepam ou clonazepam (oral ou intravenosa), assim como fenobarbitonas. Contudo, suspeita-se que o diazepam possa enaltecer a ação do muscimol.

 

De notar que, ao contrário de algumas afirmações existentes, cozer os cogumelos não reduz notavelmente a toxicidade, mostrando que os componentes ativos não são sensíveis ao calor. 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto - Portugal

Toxicologia Mecanística

2013/2014

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