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Toxinas[1]

Ácido iboténico

Muscimol

Muscazona

Grupo de toxinas a que pertencem os principais compostos responsáveis pelos efeitos psicotrópicos deste cogumelo, o ácido iboténico e o muscimol.

 

O muscimol, toxina resultante da descarboxilação do ácido iboténico, é o composto com maior atividade alucinogénica. Ambos são muito estáveis à temperatura, mas fatores como a digestão gástrica ou a desidratação levam rapidamente à transformação do ácido iboténico em muscimol.

 

Outro composto presente é a muscazona, um isómero lactâmico do muscimol resultante da radiação UV e obtido aquando o isolamento, mas apresenta pouca atividade em comparação com os compostos referidos anteriormente.

Compostos muscarínicos

Toxina que deu o nome ao cogumelo por se pensar (incorretamente) que este era o responsável pelos seus efeitos alucinogénicos. Hoje sabe-se que este composto está presente em quantidades diminutas e insuficientes para causar qualquer tipo de sintoma.

 

Apesar disto já ter sido provado inúmeras vezes, há ainda algumas publicações recentes que consideram, erradamente, que a muscarina contribui para alguns dos sintomas.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto - Portugal

Toxicologia Mecanística

2013/2014

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